No dia 22/04/19 ocorreu o lançamento da Obra: ” Empresas Familiares e Famílias Empresárias – Governança e Planejamento Jurídico e Sucessório” na qual tivemos o prazer de contribuir com o capítulo: ” Sofrimento e Resultados na Empresa Familiar”.

A obra foi Coordenada pela Prof. Roberta Nioac Prado que lidera um interessante fórum de intercâmbios e estudo denominado: Grupo de Estudos de Empresas Familiares ( GEEF) na FGV- Law.  Fazemos parte do grupo faz anos e nos nutrimos dos conhecimentos e experiências de muitos campos que circulam nesses encontros. Também é uma enorme responsabilidade e privilégio o convite em transmitir a essência de nossa proposta na interface de Empresas Familiares. O fórum conta com muitos advogados e é comum que o nosso vértice sublinhe: é justamente porque não somos advogados que o nosso trabalho acontece. Isso quer dizer que as empresas que investem na nossa abordagem compreendem que transformar e fortalecer a Família Empresária não se traduz em estabelecer uma certa arquitetura jurídica ( parte essencial no processo de forjar uma estrutura de Governança robusta, diga-se de passagem).   Isso tampouco quer dizer que não existam advogados com notável sensibilidade e capacidade de promover deslocamentos e transformações de alcance muito mais profundo do que a simples formalização de determinados acordos/ contratos/ protocolos/ etc.

O Capítulo desse livro: ” Sofrimento e Resultados na Empresa Familiar”  buscou dar elementos sobre alguns recortes que sustentam a nossa intervenção, descrever  premissas que orientam a prestação de serviços do Instituto Lisondo. Evidentemente, não há como substituir a experiência da leitura completa do livro com seus plurais aportes ( Dilemas das Famílias Empresárias brasileiras do Agronegócio;  Investimentos Financeiros para Famílias em face de um evento de alta liquidez; Planejamento Tributário; etc.). No entanto, fica o breve aperitivo de trecho de nossa contribuição:

” Discutimos que a perseguição de resultados e sustentabilidade do negócio não está dissociada de uma experiência emocional de sofrimento (…). Uma Família Empresária vive necessariamente intensas Experiências Emocionais com reflexos nos resultados da organização. A nossa tese é a de que ao ser apoiada por um fórum sistemático de cuidado e escuta, tem mais recursos para pensar e produzir resultados. Os aportes de Bion ( psicanalista da escola inglesa) dirigidos ao papel da frustração na formação do pensamento e o Modelo do Risco Estrutural desenvolvido pelo Prof. Gimeno são referências angulares nesse sentido“.

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